terça-feira, 9 de outubro de 2012

Mortalha

Mortalha


Duas visões onde encontro força para tudo suportar
Uma que me faz te odiar, um cúmulo
Outra que me traz a alegria
O vento e as vezes até o mar
Um nevoeiro vem de longe
Sinto meus pés fracassados
Quero agora te arrancar a face
Se esconda para me enganar, vamos!
Brinque comigo.

Não vou contar com a sorte,
Pois só agora vi as sombras do que sobrou no beco da morte
Me mantenho forte para chamar sua atenção,
Cometo crimes sem norte, estou em combate!
É, com a sorte não posso mesmo contar

Posso até resumir,
Quando vier alguém me perseguir, me prometer
Farei o que der para confundir o tempo,
Sou capaz de ferir sem tocar
Fingir, mentir, ou mesmo fugir
Tudo que quero se torna uma medalha,

Em minha mente crio funções para vencer

Vencer a batalha fundada
Formada sem qualquer falha.
Porém, se eu nada conseguir, nem sequer uma migalha de pão,

Um corpo esfarrapado, uma mente alterada
Não evitarei meu corpo envolto numa mortalha.

Akiw    30 de Maio de 2011

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